Por que usar uma cinta pós-cirúrgica e qual é a melhor para você?
O uso da cinta pós-cirúrgica é um dos cuidados mais importantes após procedimentos como lipoaspiração, abdominoplastia ou implante de próteses. Essas peças não servem apenas para modelar o corpo esteticamente, mas principalmente para auxiliar na recuperação, oferecendo suporte às áreas operadas, reduzindo o inchaço e ajudando na cicatrização.
No primeiro estágio da recuperação, geralmente logo após a cirurgia, recomenda-se o uso de uma cinta de compressão mais leve (cinta primeira etapa). Essa fase inicial exige conforto, já que o corpo ainda está muito sensível e inchado. A compressão suave contribui para o controle do edema sem causar desconforto excessivo, permitindo que a paciente se adapte ao uso contínuo da peça.
Conforme os dias passam e o corpo evolui no processo de cicatrização, o médico pode indicar a transição para a cinta de segunda fase, que possui compressão mais firme (alta compressão). Esse modelo ajuda a definir melhor o contorno corporal, mantém a pele mais aderida ao tecido subcutâneo e dá maior sustentação às regiões tratadas.
Além do aspecto estético, o uso correto das cintas pós-cirúrgicas é fundamental para prevenir complicações, como a formação de fibrose, irregularidades na pele ou acúmulo de líquidos (seroma). Quando utilizadas da forma correta e pelo tempo indicado pelo cirurgião, elas se tornam verdadeiras aliadas para garantir um resultado final mais seguro, harmônico e duradouro.